Fábrica de aguardente, obras de olaria (louças de barro, telhas, tijolos de alvenaria, cerâmica para piso), confecções artesanais(bordados, redes,artefatos de palha, esteiras de tabôa e junco) e calçados de couro (chinelos, sandálias, sapatos).
Depoimento
No passado não muito distante a Prefeitura municipal de Itapicuru, explorava a água deste Balneário comercializando os banhos, que eram vendidos a preços módicos. Os itapicuruenses mais velhos dizem que a descoberta da potencialidade dessa água fez muda a pacata cidadezinha. As pessoas que passaram a freqüenta a cidade não só vinham em busca da cura dos seus males (doenças estomacais e de pele ) como tinha que fazer uma pequena escala para os banhos nesta comunidade. As pessoas do lugarejo que tinham casas maiores recebiam estes banhistas que lhes pagavam a dormida e a comida. Mais tarde foram criadas as pensões para atende esta demanda. Mesmo a avenida onde esta situada o balneário eram exemplo desse momento econômico, os banhistas não só curava seus males como passaram a adquirir casas onde passavam pequenas temporadas. Mas eis que subitamente este momento econômico estagna. Embora, tivesses alto teor de magnésio à água do balneário termal de itapicuru não foi suficiente para sustenta uma economia que tinha tudo para da certo. Faltava- lhe estruturas não foram feitos investimento nos banheiros e, diga-se de passagem, nada tinha de higiênicos, não houve interesse dos dirigentes locais em engarrafá-la e importá-la, ou seja, nada foi feito nesse sentido. Quando mais tarde reformaram este espaço as pessoas já tinham perdido o interesse. Hoje o local é cedido a uma pessoa da comunidade para que o explore. Não mais a água com poder curativo e sim como lazer, mesclando com isso os banhos de piscina, bebidas alcoólicas, entre outros. É evidente, que o balneário termal de Itapicuru não é receita para quem o explora, economicamente continua caminhando a passo de tartaruga.
Depoimento da cidadã itapicuruense Stela Maria Silva de Souza, licenciada em história pela Universidade do Vale do Acaraú, UVA.
Referências: IBGE; CARVALHO, André Monteiro Pinto Dantas.O velho Itapicuru a História de um passado de glórias.
Biblioteca Municipal. População
Nenhum comentário:
Postar um comentário